Let's shine a light on this horror from all corners of the world -- if enough of us join in to amplify and escalate this campaign, we can reach President Zuma, who is ultimately responsible to uphold constitutional rights. Let’s call on Zuma and the Minister of Justice to publicly condemn ‘corrective rape’, criminalise hate crimes, and ensure immediate enforcement, public education and protection for survivors. Sign the petition now and share it with everyone!
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'Corrective rape' is based on the outrageous and utterly false notion that a lesbian woman can be raped to 'make her straight', but this heinous act is not even classified as a hate crime in South Africa. The victims are often black, poor, lesbian women, and profoundly marginalised. But even the 2008 gang rape and murder of Eudy Simelane, the national hero and former star of the South Africa women's national football team, did not turn the tide. And just last week Minister Radebe insisted that motive is irrelevant in crimes like 'corrective rape.'
This is ultimately a battle with poverty, patriarchy, and homophobia. Ending the tide of rape will require bold leadership and concerted action to spearhead transformative change in South Africa and across the continent. President Zuma is a a Zulu traditionalist, who has himself stood trial for rape. But he condemned the arrest of a gay couple in Malawi last year, and, after massive national and international civic pressure, South Africa finally approved a UN resolution opposing extra-judicial killing in relation to sexual orientation.
A case like Millicent’s makes it easy to lose hope. But when citizens come together with one voice, we can succeed in shifting fundamentally unjust, but deeply ingrained practices and norms. Last year, in Uganda, we succeeded in building such a massive wave of public pressure that the government was forced to shelve legislation that would have sentenced gay Ugandans to death. And it was global pressure in support of bold national activists that pushed South African leaders to address the AIDS crisis that was engulfing their country. Let’s join together now and speak out for a world where each and every human being can live without fear of abuse. [Source: Avaaz]
Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive, mas infelizmente ela não é a única: este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.
De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em rede nacional. Porém, o ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.
Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem para amplificar e escalar esta campanha,poderemos chegar ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe!
Um pouco de História
A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Entretanto, apenas na Cidade do Cabo, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.
O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”. E este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.
A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e na impunidade.
Esta é uma batalha da pobreza, machismo e homofobia. Acabar com a cultura do estupro requer uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um tradicionalista Zulu, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também condenou a prisão de um casal gay em Malawi no ano passado, e após uma pressão nacional e internacional forte, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.
Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país. Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência. [Fonte: Avaaz]
2 comments:
I've already signed and tweeted this ;)
Thanks Rafa!! Some things I find out are really shcking, like this one. Hope we can help to change it!
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